Liberadas, em 19 de julho de 1881, análises químicas de uma jazida nas proximidades de Corumbá

1881 – Descoberta jazida de ferro em Corumbá
Liberadas, em 19 de julho de 1881, análises químicas de uma jazida nas proximidades de Corumbá

Liberadas, em 19 de julho de 1881, análises químicas de uma jazida nas proximidades de Corumbá. A análise feita pela Casa da Moeda deu: ferro 53,701%, sílica 21,783%. Em outra análise feita na Inglaterra, o resultado foi o seguinte: óxido de ferro, 59,4 e ferro metálico, 41,58. A diferença é explicada pela diversidade das amostras apresentadas.

“O sr. engenheiro Leandro Dupré afirma conhecer aquela jazida, que vai de Piraputangas (margem do rio Paraguai) até o sítio do Colombo, numa extensão de cinco a seis léguas, oferecendo grande quantidade de minérios que pode ser extraído a céu aberto. Havendo à mão boas matas para fornecerem o combustível, mananciais para darem a força motriz e numerosos rios com o Paraguai, São Lourenço, Cuiabá, Jauru e outros para oferecerem transporte barato, entende o mesmo engenheiro que uma fábrica ali estabelecida, poderia suprir vantajosamente com os seus produtos não só a mesma província de Mato Grosso, mas ainda a de Goiás e a vizinha República do Paraguai, sendo o ferro excessivamente caro por todas aquelas redondezas”.