12ª Etapa da Festa do Laço acontece neste final de semana em Maracaju

O Sindicato Rural de Maracaju, através da ACATAMA realizará nos dias 20, 21 e 22 de novembro na pista de laço do Clube ACATAMA, a 12ª edição da Tradicional Festa do Laço Comprido. De acordo com os organizadores, um grande público é esperado durante a festa, que reunirá os melhores laçadores do MS em uma disputa emocionante durante os três dias de prova.

Neste ano, 50 equipes participaram da festa em Maracaju, onde 250 laçadores competiram em busca dos melhores resultados. “Tenho certeza que evento mais uma vez superará as expectativas, agradeço ao nosso amigo Renato Bueno, patrão do evento, pela organização e dedicação em fazer desta, uma festa de grande sucesso não apenas para nosso município, mas também para todo o estado do MS”, ressaltou o Presidente do Sindicato Rural de Maracaju, Juliano Schmaedecke.

A 12ª edição do evento também marca a despedida do Patrão do Clube do Laço Acatama e organizador da festa, Renato Bueno, segundo ele, “agradeço muito a toda a diretoria e colaboradores do Sindicato Rural pelo apoio e dedicação na realização de mais uma edição da Festa do Laço, fechamos nossas atividades com a certeza e satisfação de um bom trabalho realizado”, ressaltou Renato.

História do Laço Comprido como esporte no Mato Grosso do Sul.

A colonização do antigo Mato Grosso teve por base o triângulo homem, boi e cavalo. Don Alvar Nunes Cabeça de Vaca adquiriu uma manada de 1000 cabeças de gado vacum, alguns touros e umas dezenas de animais cavalares em São Vicente, em 1767, na Província de São Paulo, onde todos eles passaram pelo interior do Brasil até chegar a Assunção.

Na região foram encontradas sementes do gado Baguá e dos Cavalos Chimarrões.  Bandeirantes e Mamelucos também andaram por aquelas terras caçando e capturando índios para levar como escravos para suas respectivas lavouras de café e cana de açúcar.

Os primeiros Mineiros chegaram ao Mato Grosso por volta de 1842, encontrando gado por lá. As Forças Brasileiras também cruzaram esse campo de vacarias em 1865. E, nessa mesma guerra, dos ataques dos soldados paraguaios, durante a Retirada da Laguna, certamente também se extraviaram alguns cavalos nessa região.

De lá pra cá, a pecuária não parou mais de se desenvolver.  Tornamo-nos o primeiro rebanho do Brasil. Homens campeiros que iniciaram a colonização do MT. Por isso, podemos dizer hoje que eles são o sustentáculo da economia do Estado. E esses homens são os responsáveis pelos Clubes de Laço da Federação de Clubes de Laço do MS.

Graças às magníficas pastagens naturais, o gado vacum e cavalar desenvolveu-se muito bem e, em poucas décadas, já existiam manadas baguais em todos os recantos, principalmente no Pantanal.

12ª Etapa da Festa do Laço acontece neste final de semana em Maracaju