"Para todas as linhas aéreas, pilotos, comerciantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem o espaço aéreo sobre e em torno da Venezuela como completamente fechado", declarou o líder americano em sua mensagem.
 
Esta declaração ocorre em um contexto de crescente presença militar americana na região sob o pretexto da luta contra o narcotráfico e as ameaças ao país caribenho. Em Caracas tem sido apontado repetidamente que Washington usa o narcotráfico como pretexto, e que seu verdadeiro objetivo é mudar o poder na Venezuela e obter o seu petróleo.
 
Na semana passada, o regulador de aviação dos EUA alertou as principais companhias aéreas de uma "situação potencialmente perigosa" ao voar sobre a Venezuela devido a uma "deterioração da situação de segurança e aumento da atividade militar dentro ou em torno” do país.

Panorama internacional
Trump considerou capturar Maduro e assumir o controle dos campos de petróleo da Venezuela, diz mídia.
 
Há duas semanas, os Estados Unidos anunciaram uma operação militar contra narcoterroristas na América Latina. O secretário de Guerra, Pete Hegseth, declarou que o objetivo da missão é "defender a pátria" e retirar as organizações criminosas da região.
Até o momento, as forças norte-americanas no Caribe têm se concentrado em operações de combate ao narcotráfico, embora o poder de fogo reunido seja muito superior ao necessário para essas ações. As tropas americanas realizaram pelo menos 21 ataques contra supostos barcos de narcotráfico no Caribe e no Pacífico desde setembro, matando ao menos 83 pessoas.