O garagista teria confirmado que 'jogou' o dinheiro do pai de Thiago na Praça.

As investigações realizadas pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) apontam que o garagista Carlos Reis de Medeiros de Jesus, 52 anos, vulgo "Alma", foi morto dentro de uma oficina na Avenida Gunter Hans, em Campo Grande.
O local pertence a Thiago Gabriel Martins da Silva, apontado como autor dos disparos que culminaram com a morte de Alma. Segundo a polícia, Thiago contou com a ajuda de funcionários para executar Carlos e sumir com o corpo.
Thiago seria membro de facção criminosa. Ele é filho de José Venceslau Alves da Silva, conhecido na região das Moreninhas como "Celau", falecido em 2020.
Ele acumulava diversas passagens pela polícia e teria negócios com Alma. As investigações apontam que o garagista havia confessado que despejou grande quantia em dinheiro de Celau na praça.
O filho de Celau estava preso por homicídio e evoluiu para regime aberto. Ele começou a cobrar Alma, dizendo que queria receber os valores que eram do pai, como herança.
Thiago teria apresentado Vitor Hugo de Oliveira Afonso, vulgo Primo, para o garagista. Ele chegou a morar dois meses na casa de Alma e começou a assessorar os negócios do garagista, com a compra e venda de veículos e serviços de agiotagem.
Segundo a Polícia, Thiago conseguia monitorar os negócios de Alma através de Primo, já que o assessor sabia quem eram os devedores do garagista.
As investigações apontam que Alma foi morto no dia 30 de novembro de 2021, após ir até a oficina de Thiago para conversar. Ele estacionou o veículo caminhonete S-10 na Gunter Hans e desceu na oficina.
Alma foi para o fundo do local, teve uma discussão com Thiago e foi atingido por aproximadamente três tiros.
A Polícia aponta que o corpo foi esquartejado por Primo, que já teria cometido o crime no Acre. Thiago teria ameaçado os funcionários, deixando claro que se alguém abrisse a boca, também seria executado.
Os funcionários lavaram o local e Thiago sumiu com o corpo. Thiago está foragido.