A decisão é do ministro João Otávio de Noronha.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a prisão preventiva de Maristela Melo da Silva, suspeita de intermediar cerca de 200 abortos em uma clínica clandestina. A decisão é do ministro João Otávio de Noronha.
Segundo o jornal Metrópoles, Maristela é esposa do médico Antônio Lopes, que realizava os procedimentos em Manaus e no Rio de Janeiro.
Nessas ações, mulheres eram expostas ao risco de morte ao serem submetidas a abortos em local sem higiene e com medicamentos vencidos.
Maristela teria a função de instrumentadora. Conforme a investigação, ela cooptava clientes em potencial, intermediava as negociações, fazia a contabilidade da clínica clandestina e ajudava nos procedimentos.
A dupla cobrava R$ 5 mil pelo aborto.