Ela não teve a identidade revelada.

A mulher de 27 anos, que sobreviveu ao atentado que terminou com a morte de Jennifer Gimemes Morgenrotti (22), recebeu alta do hospital e não corre mais riscos, de acordo com informações da Polícia Civil. Ela não teve a identidade revelada.
Após fugir para propriedades vizinhas, a vítima foi encaminhada ao hospital local e, posteriormente, transferida para a Campo Grande, com hematoma extenso na coxa direita, sinais de esganadura no pescoço, escoriações nos membros superiores e corte contuso na mão direita.
Conforme informado pelo Dourados News, ambas foram atingidas por disparos de arma de fogo no domingo (23), em uma propriedade rural de São Gabriel do Oeste. O autor, de 61 anos, fugiu, mas foi preso posteriormente.
Informações apontam que o caso teria ocorrido durante uma discussão por pensão, visto que o autor afirmou ter uma filha de menos de dois anos de idade com a vítima sobrevivente, mas que não está registrada no nome dele.
Durante a discussão, o autor atirou contra as vítimas com uma espingarda de calibre .22, posteriormente localizada em um guarda-roupas. A sobrevivente se fingiu de morta e conseguiu fugir, enquanto Jennifer levou um tiro na nuca e morreu na hora.
Após matar Jennifer, o idoso ainda colocou o corpo dela em uma carriola e jogou na mata. De acordo com informações policiais, a jovem foi encontrada ocultada na mata, em decúbito dorsal, ensanguentada e com lesão aparente no seio direito.
O homem foi preso e autuado por destruição, subtração ou ocultação de cadáver; feminicídio; feminicídio tentado, violência doméstica e familiar na forma tentada e fraude processual, se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.