Capitão Contar conseguiu convencer lideranças do PL nacional a lhe filiar e agora briga pela segunda vaga no Senado, em uma estratégia vista como arriscada para Reinaldo Azambuja (PL).
Aliados do ex-governador afirmam não compreenderem a estratégia de Reinaldo ao aceitar Contar e avaliam que o preço pode ser bem alto.
Do lado da direita, quem tenta compreender a aliança avalia que pode estar em jogo o silêncio de Contar. Ele ganharia a vaga no PL, mas ficaria em silêncio para o segundo voto, sem declarar apoio a nenhum outro candidato ao Senado ou Governo.
Aliados de Reinaldo entendem que a aliança é arriscada porque pode fazer Contar crescer, com dinheiro e tempo e até ser o mais votado. Além disso, Reinaldo ainda pode ter como adversário um dos parceiros que não se conformam de serem preteridos por Contar, um ex-rival que vai entrar no grupo no sigilo.
Nessa lista de adversários que não aceitarão Contar está o senador Nelsinho Trad, o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, e a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira.
Reinaldo tem declarado que a segunda vaga (a primeira é dele) só será definida em março do próximo ano, após avaliar pesquisa. Ele afirma que Contar não tem vaga garantida, mesmo após anúncio de Valdemar da Costa Neto.