São necessárias 20 assinaturas para colocar medidas em votação de forma urgente.

Sem projeto pautado, Câmara pode votar reforma administrativa em urgência nesta 5ª

Sem projetos de leis na pauta de votação desta quinta-feira (25), os vereadores podem analisar em regime de urgência a reforma administrativa, encaminhada pela Prefeitura de Campo Grande à Câmara Municipal na semana passada. Segundo o presidente Carlão (PSB), são necessárias 20 assinaturas de parlamentares para analisar uma medida em urgência.

“Se me apresentarem [o líder do prefeito ou a base aliada] na mesa, eu coloco em votação. Depende disso. Eles disseram que tinham pegado, se me apresentarem, vamos votar hoje”, afirmou o dirigente. Na pauta desta quinta-feira, não há propostas legislativas previstas para votação.

A formação das 21 comissões permanentes foi concluída na terça-feira (23) e, a princípio, a informação é que os colegiados estão organizando a análise das medidas. Já são, ao menos, 30 medidas apresentadas desde o começo de 2021, somente por parte dos parlamentares

Ainda nesta quinta-feira, vai à Casa de Leis o defensor-geral da Defensoria Pública, Fábio Rombi, para debater o ‘papel da instituição’. O pedido de apresentação partiu do vereador João César Mattogrosso (PSDB). Em seguida, eles assinarão o termo de convênio científico entre a Câmara Municipal e a Defensoria Pública.

Reforma
Será criada, prevê a medida, a Secretaria-Executiva de Compras Governamentais, vinculada ao gabinete do prefeito. A pasta terá incumbência de revisar práticas e procedimentos de aquisição de materiais, serviços e obras, obedecendo ‘cuidados na aplicação de recursos públicos’.

Já a Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos, nomenclatura que não existia na estrutura municipal, será responsável por executar projetos estratégicos para o desenvolvimento econômico e social. Na prática, deve atuar na captação de recursos com terceiros, especialmente, ‘através de parcerias-público-privada ou financiamento por agências nacionais e internacionais’, aponta o texto encaminhado aos vereadores.

Atualmente chamada de Controladoria-Geral de Fiscalização e Transparência, o órgão municipal passará a se chamar Controladoria-Geral do Município, segundo projeto.