Levantamento sobre MS referente a 2019 foi divulgado pelo Governo Federal.

O governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) em Mato Grosso do Sul não cumpriu o limite de gastos com pessoal em 2019 previsto no PAF (Programa de Ajuste Fiscal), como contrapartida para a renegociação das dívidas do Estado com a União, celebrado em 2016. Os dados foram divulgados por meio do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais nesta semana.
Seguindo a metodologia adotada no PAF, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins, Rio de Janeiro, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraíba apresentam comprometimento de suas receitas correntes líquidas com despesas com pessoal superior ao limite de 60%.
Assim, conforme os números, Mato Grosso do Sul atingiu limite com despesa de pessoal de 61,3%. O boletim traz ainda que, de acordo com a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), os Estados não devem exceder o limite de 60% com o pagamento de salários, pensões e aposentadorias.
O governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) em Mato Grosso do Sul não cumpriu o limite de gastos com pessoal em 2019 previsto no PAF (Programa de Ajuste Fiscal), como contrapartida para a renegociação das dívidas do Estado com a União, celebrado em 2016. Os dados foram divulgados por meio do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais nesta semana.
Seguindo a metodologia adotada no PAF, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins, Rio de Janeiro, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraíba apresentam comprometimento de suas receitas correntes líquidas com despesas com pessoal superior ao limite de 60%.
Assim, conforme os números, Mato Grosso do Sul atingiu limite com despesa de pessoal de 61,3%. O boletim traz ainda que, de acordo com a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), os Estados não devem exceder o limite de 60% com o pagamento de salários, pensões e aposentadorias.
O Tesouro aponta ainda que os Estados têm adotado diferença nas metodologias, aplicadas pelos respectivos Tribunais de Contas para os cálculos da despesa com pessoal em relação àquela aplicada no PAF.
O teto de gastos foi adotado pelos Estados durante o processo de renegociação de suas dívidas em 2016. A contrapartida entrou na negociação para estimular todos os Estados a seguirem o teto de gastos que foi aprovado pelo Congresso para as contas do Governo Federal.
Porém, em caso de descumprimento da regra, a lei estabeleceu a revogação do alongamento da dívida dos Estados com a União e a obrigação de restituir ao Governo Federal os valores que deveriam ter sido pago se não fosse a renegociação da lei.
O boletim traz ainda a quantidade de estatais por Estado, separadas entre dependentes e não dependentes. Mato Grosso do Sul está entre os estados com a menor quantidade de empresas controladas. São apenas 3. Mesmo assim, MS divulgou ‘leilão’ da Sanesul – Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul- que, segundo aponta denúncia protocolada no MPMS (Ministério Público Estadual), já investiu mais de R$ 690 milhões em recursos para chegar a 2023 com 74,5% do esgoto tratado.
No entanto, a PPP (Parceria Público-Privada) vencedora receberá R$ 6 bilhões para assumir esses sistemas, em um lucro de 200% calculado sobre os 30 anos de parceria.
O relatório do Tesouro também aponta que em 2019, o único Estado que recebeu mais recursos das estatais do que transferiu foi Mato Grosso do Sul.