Após a Anvisa proibir certos medicamentos conhecidos como “canetas emagrecedoras” fabricados no Paraguai, a Receita Federal anunciou que vai intensificar a fiscalização desses produtos na fronteira, especialmente em Mato Grosso do Sul, onde parte do contrabando chega ao Brasil. Segundo a Receita, serão usados mecanismos como análise de risco, conferência física de bagagens, inspeção de veículos e reforço de ações integradas com outros órgãos de segurança.

O órgão também avalia aumentar temporariamente o efetivo nas regiões de maior risco. Quando esses medicamentos forem identificados, poderão ser apreendidos e destruídos e os responsáveis, indiciados por contrabando ou por crime contra a saúde pública.

A fiscalização reforçada será realizada dentro da Operação Fronteira Blindada, uma iniciativa que envolve Receita, PRF, Exército e outras polícias. A Anvisa justifica a proibição pelo aumento de propagandas e vendas ilegais desses medicamentos, especialmente pela internet. A prática preocupa profissionais de saúde, que alertam para riscos graves à saúde com o uso de remédios sem registro ou controle sanitário.