Chega a 70, segundo policiais militares, o número de manifestantes reunidos, nesta tarde de quinta-feira (31), no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho, Centro de Campo Grande, onde há, inclusive, o registro de troca de ofensas entre o grupo que protesta e condutores de veículos. O ato é organizado por apoiadores do governo de Dilma Rousseff, inclusive o PT, partido dela, e contra o impeachment.
A organização fala em 100 participantes. A estimativa era reunir em torno de 250 pessoas. Os protestos ocorrem em várias regiões do Brasil e, principalmente, em Brasília (DF), onde há também manifestantes enviados por organizações sindicais de Mato Grosso do Sul.
No cruzamento da Afonso Pena com a 14, uma ambulância do Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil) foi improvisada como carro de som. Os discursos são contrários ao que os apoiadores de Dilma chamam de golpe político, ou seja, seu eventual afastamento do cargo.
“Nossa luta é contra o golpe e em prol da democracia”, sintetiza Maria Rosana, presidente municipal do PT em Campo Grande. “Não é possível que aceitem o impeachment baseado somente em uma desculpa de que há uma crise financeira no País”, diz o advogado Ilmar Fonseca, que também participa do ato.
Quando o semáforo fecha, o grupo vai com faixas e cartazes para a rua. Invariavelmente, há troca de ofensas com motoristas contrários à permanência de Dilma e o PT no poder.