O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, estará em Campo Grande na próxima segunda-feira (18), para reunião com os políticos.

Uma das reuniões será com os deputados federais do partido de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, Dagoberto Nogueira e Beto Pereira.

A saída do presidente estadual do partido, o ex-governador Reinaldo Azambuja, é dada como certa pelos deputados. O PSDB precisa se federar com outro partido até setembro deste ano, mas nenhum martelo foi batido, o que pode causar uma debandada dos filiados com mandato.

O deputado Zé Teixeira chegou a dizer que o PSDB acabou e, por isso, não deve ficar no partido. Em contrapartida, Pedro Caravina afirmou ao Midiamax que a legenda pode ressurgir das cinzas.

Com a possível saída do líder da bancada do PSDB de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, deputados federais tucanos já começam a articular uma nova chefia. A atual chefia da sigla deve migrar para o PL, mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

PSDB e a necessidade de fusão
Uma possível federação entre MDB e Republicanos tem sido discutida nacionalmente, e há chances de o PSDB se juntar a eles.

Essa seria uma saída para o partido tucano depois da federação com o Podemos não ir para frente. O processo havia sido até aprovado no início de junho deste ano, em convenção do PSDB, mas os tucanos voltaram atrás, após divergências sobre o comando da legenda. 

O acordo com o Podemos foi uma saída para a legenda garantir sua sobrevivência e não ser atingida pela cláusula de barreira, regra aprovada em 2017 que exige um número mínimo de deputados eleitos para que os partidos tenham acesso a recursos públicos e tempo de rádio e TV. 

Em 2026, para uma sigla ter acesso a dinheiro e tempo de televisão, será preciso que ela tenha, no mínimo, 13 deputados federais em um terço dos estados brasileiros. Hoje, o PSDB forma uma federação com o Cidadania, que decidiu, em reunião, que deixará a federação, prazo validado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).