Na ocasião, presenciou briga entre casal de amigos e até o homem ameaçando a mulher de morte.

Presa por homicídio, mulher alega tiro acidental e consegue liberdade provisória
Corpo de Junior coberto após ser morto com tiro. / Foto: Edição MS

Ingra Rosa de Andrade Garcia, de 31 anos, teve a liberdade provisória concedida, em decisão desta quarta-feira (18) pela Vara Criminal de Coxim. Ela é apontada como autora do tiro de espingarda que matou Junior Gonçalves da Silva, de 36 anos, em fazenda na região de Alcinópolis.

Interrogada, Ingra contou que estava em confraternização entre amigos, na madrugada de domingo, 15 de janeiro, acompanhada do marido e da filha, de 15 anos. Na ocasião, presenciou briga entre casal de amigos e até o homem ameaçando a mulher de morte.

No relato, afirma que Junior pegou a arma de fogo no carro e pediu para que Ingra guardasse, com objetivo de evitar qualquer tragédia. Contudo, houve briga pela espingarda, momento em que o armamento teria, segundo o depoimento de Ingra, disparado acidentalmente.

Para a Justiça "(...) não existem, nesse momento, elementos probatórios robustos que indicam ser a autuada autora do delito, bem como trata-se de flagrada primária e genitora de uma criança de 11 (onze) anos, que necessita de seus cuidados". Sendo assim, decidiu pela liberdade provisória da mulher.

O caso continua sob investigação da polícia, pois os depoimentos de outras testemunhas afirmam que Ingra Rosa tinha intenção de atirar para defender a mulher que estava sendo vítima de violência doméstica.