Carga foi apreendida após intensa investigação das polícias contra o tráfico interestadual; caso aconteceu em Ribas do Rio Pardo.

A Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, apreenderam pouco mais de duas toneladas de maconha, e prenderam sete pessoas de uma quadrilha que atuava no tráfico interestadual de drogas, na manhã desta quarta-feira (16), a 70 quilômetros de Ribas do Rio Pardo.
De acordo com o delegado adjunto da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico, Hoffman Cândido e Souza, a Polícia vinha investigando a quadrilha, há aproximadamente seis meses.
Assim, em posse das informações, dezesseis policiais entre PRFs e Civis participaram da Operação batizada de Guaiás.
Em posse do modus Operandi do grupo, foi descoberto que o bando atuava com diversos batedores e evitavam passar por postos da PRF para que não fossem pegos.
Assim, percorriam por estradas vicinais de pouco acesso, em direção ao estado de Goiás, bem como para outras cidades de Mato Grosso do Sul.
Nesta quarta-feira (16), a caminhonete utilizada pela quadrilha para transportar a droga teve um problema mecânico e ficou parada em uma estrada de terra a 70 quilômetros de Ribas do Rio Pardo.
Dois homens, pai e filho, que prestavam apoio ao grupo, retiraram toda a droga do automóvel, colocaram em uma área de mata, e iniciaram o conserto do veículo, quando foram surpreendidos pelos agentes.
O entorpecente foi encontrado próximo do local e apreendido. Cerca de 217 quilos da droga estavam distribuídos entre dezenas de tabletes.
Em posse de informações importantes, os investigadores chegaram até a residência do chefe da quadrilha, que mora no bairro Tiradentes, em Campo Grande, e é deficiente físico.
Ele também atua no "tráfico de formiguinha" na Capital. Ou seja, vende pequenas porções para usuários de drogas.
Ao todo, sete pessoas acabaram presas, sendo estes, uma mulher. Nove veículos utilizados no transporte e como batedor foram apreendidos.
Duas caminhonetes estavam penhoradas em garagens de Campo Grande, pois os integrantes da quadrilha visavam investir nesse tipo de crime.