PMA destaca dicas de boa convivência entre humanos e animais silvestres
Jacaré foi visto tomando sol no Lago do Amor. / Foto: Vinícius Santana/WhatsApp

Capivaras, cobras, jacarés, macacos, quatis e tamanduás. A presença desses animais é comum nos lagos e parques de Campo Grande. Alguns mais ousados, circulam pelas ruas da cidade e chegam a invadir escritórios e residências. Mesmo vistos com frequência, os bichos despertam a curiosidade e admiração dos humanos. Para manter uma convivência harmônica, o major da PMA (Polícia Militar Ambiental) Edmilson Queiroz, faz algumas recomendações.

Segundo o major, apesar desses animais silvestres estarem acostumados a serem observados pelos humanos, é necessário manter algumas restrições. “As pessoas não podem se aproximar, devem contemplar de longe porque o animal pode atacar”, observa.

Questionado sobre os ataques, o major explica que a convivência afasta ainda mais essa possibilidade, no entanto, ressalta que há circunstâncias nas quais a hipótese deve ser considerada.

“Geralmente quando alguém se aproxima o animal tenta fugir, se não consegue pode atacar caso se sinta ameaçado. O animal também ataca em outras duas situações, ou para defender um filhote, ou se estiver com fome extrema, o que não é o caso deles”, afirma.

Na manhã desta sexta-feira (4), um jacaré foi flagrado pelo fotógrafo Vinícius Santana, no Lago do Amor, unidade de conservação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), área de habitat de animais silvestres, onde muitas pessoas visitam para contemplar os bichos. De acordo com o major da PMA, não há registro de ataques por animais silvestres em Campo Grande.