Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal traça estratégias de monitoramento e prevenção.

Peste Suína Africana causa medo no setor pecuário pela alta transmissibilidade

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) alertou para que os estados aumentem a vigilância em relação à entrada da Peste Suína Africana (PSA) no Brasil.

Ela é uma doença viral altamente transmissível que leva a altas taxas de mortalidades e morbidades e que afeta apenas os suínos. Além disso, pode acabar com a criação de porcos em um local.

Segundo a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), a peste é uma das doenças mais relevantes em relação ao comércio internacional de suínos. 

No Brasil, os primeiros registros da doença foi em 1978, no Rio de Janeiro. Conforme dados históricos, a Peste chegou ao país por meio de resíduos contaminados de alimentos provenientes de voos internacionais com origem em países onde a doença estava presente.

O último registro no país foi em novembro de 1981, no estado de Pernambuco. 

As medidas aplicadas pelo serviço veterinário oficial brasileiro fizeram com que a doença fosse erradicada, e o país ficou totalmente livre da PSA em 1984.

Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína. Produziu 4,436 milhões de toneladas em 2020 - cerca de 4,54% da produção mundial - e exportou 1.024 mil toneladas - 23% da produção nacional - para 97 países.

Medidas
Em reunião que aconteceu na última quinta-feira (12), a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO) montou estratégias para monitorar e prevenir a doença em Mato Grosso do Sul. 

Entre os dias 18 e 27 de agosto, serão realizadas ações nos municípios de Coxim, Mundo Novo, Ponta Porã, Sonora e Corumbá, por seis equipes da Pasta. 

Eles irão distribuir materiais educativos e farão orientações aos criadores de suínos.