O quinto ministro do MEC, Victor Godoy Veiga, não participou de coletiva e manteve-se afastado dos repórteres da Capital.
O ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, evitou falar com a imprensa durante agenda em Campo Grande nesta quinta-feira (28). Godoy é o quinto ministro a comandar a pasta e se blinda a fim de não tecer comentários sobre escândalos envolvendo recursos do MEC (Ministério da Educação) e pastores.
Godoy esteve ao lado do governador Reinaldo Azambuja no Centro de Formação e Pesquisa Professora Mariluce Bittar, no bairro Tiradentes, em Campo Grande, onde inaugurou o Laboratório de Criatividade e Inovação para a Educação Básica (LabCrie).
Apesar de diversos órgãos de imprensa tentarem falar com o ministro, ele “fugiu como o diabo foge da cruz”, isso porque alguns senadores querem abrir a CPI do MEC (Comissão Processante de Inquérito), para apurar denúncias envolvendo pedido de propina pelos pastores para envio de verba a municípios.
O ex-ministro Milton Ribeiro é suspeito de favorecer os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura nas verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os indícios surgiram após áudio vazado com declarações de Ribeiro. Porém, para acontecer, a CPI depende de 27 assinaturas dos senadores.
No lugar do ministro, o secretário do MEC, Mauro Rabelo, foi quem conversou durante coletiva à imprensa e comentou sobre a previsão de R$ 17 milhões em investimentos em Mato Grosso do Sul.
Segundo Rabelo, o programa Lab Crie, vai atender todo o setor público com objetivo de diminuir a evasão de alunos e ampliar a qualidade da educação.
O Ministro Victor Godoy Veiga fez declarações somente durante a solenidade de entrega do laboratório, onde destacou que o projeto-piloto instalado em Campo Grande é o primeiro do Brasil. Cada Estado deverá ter um laboratório.
"Tivemos a pandemia e muitas dificuldades de todos os gestores de conseguirem a. Bolsonaro determinou que a gente cuide das nossas crianças. Com recuperação do setor e implantando inovação e tecnologia. Com esse laboratório a gente traz um espaço de pensar. Onde a coletividade e a tecnologia são trazidos para a sala de aula”, disse o comandante do MEC.
