A reportagem comunitária do Dourados News foi acionada pela coordenação da escolinha que atualmente atende cerca de 130 crianças.

Motoristas em alta velocidade “ameaçam” crianças em escolinha no Centro

“Foi por pouco”, disse a douradense Catiuscia de Souza Machado ao relembrar o dia em que um motorista em alta velocidade quase a atropelou após deixar o filho na escola em Dourados. A unidade fica na Rua Antônio Emílio de Figueiredo, próximo ao cruzamento com a Rua Albino Torraca. 

A reportagem comunitária do Dourados News foi acionada pela coordenação da escolinha que atualmente atende cerca de 130 crianças. A direção relata risco iminente de uma fatalidade por causa da imprudência de alguns motorista que trafegam por ali. 

“Nós conseguimos que a Agetran viesse aqui e fizeram a pintura horizontal, porém não foi o suficiente porque o pessoal não respeita, eles não diminuem a velocidade. Alguns pais nem conseguem sair do carro em horário de pico”, disse a coordenadora Laís Pires. 

Laís contou que os pais dos alunos estão cobrando a administração da unidade por uma ação junto a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) para instalação de um redutor de velocidade no cruzamento. 

A pedagoga explicou que os horários mais críticos são entre 12h30 e 13h30 e no final da tarde 17h15 às 18h30.

A autônoma Catiuscia relatou ao Dourados News que recentemente se viu em perigo no local. Ela conta que após deixar o filho na escola, por volta das 13h10, foi para o carro e quase acabou prensada por outro veículo que trafega na via. 

“O motorista estava muito rápido, aí fiquei na porta do meu carro esperando ele passar pra eu entrar. Quando ele passou pelo cruzamento perdeu o controle por causa do desnível no asfalto. Foi por pouco que eu não fico prensada. Ele conseguiu desviar e ainda quase subiu no canteiro central. Foi assustador”, disse a douradense. 

Na semana passada uma outra mãe compartilhou com o grupo de mães no WhatsApp a experiência de risco vivenciada por ela e pelo filho. Na mensagem ela diz ter ficado em choque com a possibilidade do filho ser atropelado. 

OUTRO LADO

O Dourados News entrou em contato com o diretor da Agetran Carlos Fábio para questionar o fato e conhecer a possibilidade de atender a reivindicação dos pais. Ele contou que será preciso fazer uma análise do local. 

“Amanhã mesmo irei ao local para verificar a situação e estudarmos uma forma de evitar essas situações de risco”, afirmou.