Caso a preventiva não fossem revogadas, a defesa pedia que fosse convertida em prisão domiciliar.

Ministro Alexandre de Moraes nega habeas corpus a Jamil Name

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manteve a prisão preventiva de Jamil Name, empresário acusado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul pela prática de organização criminosa armada e constituição de milícia privada, publicou a Agência Estado. O empresário está recolhido na Penitenciária Federal de Mossoró (RN) em razão de seis decretos de prisão preventiva – o primeiro expedido em setembro de 2019 – impetrou no STF habeas corpus contra decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça Rogerio Schietti Cruz que rejeitou dois pedidos de revogação da preventiva.

Name foi avo da Operação Omertà, aberta pelo MP-MS e pela Polícia Civil para desarticular organização criminosa com atuação no Estado. Além de supostamente integrar a organização criminosa, o empresário é acusado da prática de obstrução de justiça, corrupção ativa, aquisição de armas de fogo de uso restrito, extorsão e lavagem de dinheiro.

Após ter diferentes pedidos negados pelo Tribunal de Justiça estadual e pelo STJ, a defesa foi ao STF alegando excesso de prazo, sob o argumento de que não foi concluída a fase de instrução dos processos contra o empresário. Além disso, os advogados sustentavam que a revogação da preventiva ‘não acarretaria perigo ao andamento da ação penal’ e apontando que o Name tem 81 anos é acometido de oito doenças graves, entre elas pressão alta e diabetes. Caso a preventiva não fossem revogadas, a defesa pedia que fosse convertida em prisão domiciliar.