Após traficante ser morto com 17 tiros, familiares dele teriam ido ao local do crime e levado celular e outros pertences pessoais.

Milionário do WhatsApp foi roubado por parentes após ser morto, diz promotor
Acusado de tráfico de drogas e armas, Felipe Iván Díaz Villalba ostentava dinheiro e joias em redes sociais. / Foto: Reprodução/Facebook

O traficante paraguaio Felipe Iván Díaz Villalba, 36, conhecido como “Milionário do WhatsApp”, executado com 17 tiros de pistola 9 milímetros na noite de ontem (12) em Pedro Juan Caballero, teria sido roubado pelos próprios parentes após ser morto.

A afirmação foi feita hoje pelo promotor Armando Cantero em entrevista à rádio ABC Cardinal, de Assunção. Felipe foi morto por um pistoleiro dentro da academia que frequentava ao lado de sua casa, no bairro Mariscal Estigarribia.

“Segundo informações que recebemos, imediatamente após o ocorrido, seus familiares foram ao local e levaram seus objetos pessoais, como o telefone celular. Quando chegamos, não havia nada consigo. Nem sua carteira, que foi entregue depois pelo irmão dele. Isso dificulta o trabalho da polícia”, afirmou o promotor.

Ostentação - Depois de divulgar nas redes sociais imagens ostentando dólares, joias e carros de luxo, Villalba foi preso em novembro do ano passado pela Divisão Antidrogas da Polícia Nacional do Paraguai. O irmão dele, Fabio Diaz Villalba, também foi detido.

Com eles foram encontrados US$ 9,6 mil, dez armas de diferentes calibres e modelos, vários veículos e diversas joias de ouro. Alguns meses depois os dois foram soltos para responder ao processo em liberdade.

Segundo a polícia paraguaia, além do fornecimento de maconha para o Brasil, Felipe Villalba vendia armas para facções criminosas brasileiras.