Na B3, os contratos mais curtos encerraram pressionados.
O mercado de milho apresentou comportamento misto ao longo da sexta-feira e também no acumulado da semana, refletindo diferentes forças que atuaram sobre os preços no Brasil e no exterior. De acordo com a TF Agroeconômica, os movimentos foram influenciados tanto por fatores internos quanto pelo cenário internacional, em um período marcado por menor ritmo de negócios.
Na B3, os contratos mais curtos encerraram pressionados, acompanhando a queda das cotações em Chicago e a desaceleração das negociações típica do final e início de ano. Já os vencimentos mais longos registraram ganhos, sustentados pela preocupação com a janela de plantio do milho safrinha e pela valorização do dólar observada nas últimas semanas. O índice Cepea apresentou alta diária de 0,22%, embora tenha acumulado leve queda de 0,06% na semana. No mesmo período, o dólar avançou 2,19%. O preço FOB no Brasil mostrou recuperação no fechamento da sexta-feira, mas ainda acumulou perda de 1,32% na comparação semanal.
Entre os contratos futuros negociados na B3, o vencimento janeiro de 2026 fechou a R$ 70,95, com baixa diária de R$ 0,22 e recuo semanal de R$ 0,96. O contrato março de 2026 encerrou a R$ 75,57, praticamente estável no dia, mas com alta de R$ 0,69 na semana. Já maio de 2026 fechou a R$ 74,89, com leve alta diária e ganho semanal de R$ 0,64.
Em Chicago, o milho encerrou a sexta-feira em baixa, mas manteve desempenho positivo no acumulado da semana. Os contratos de março e maio registraram quedas moderadas no dia, refletindo realização de lucros diante da ausência de confirmação de grandes compras. Ainda assim, o cereal acumulou valorização semanal de 0,57%, apoiado pelo equilíbrio entre a forte demanda interna e externa e a ampla oferta da atual temporada.