Segundo bombeiros, 3 irmãos, mãe e padrasto da vítima, de 10 anos, conseguiram escapar. Casal ainda tentou, sem sucesso, socorrer a garota; suspeita é que vela provocou chamas.

Uma menina de 10 anos morreu carbonizada após a casa onde ela morava ser atingida por um incêndio, na madrugada desta quinta-feira (6), em Itumbiara, região sul de Goiás. De acordo com o Corpo de Bombeiros, também estavam na residência três irmãos da garota, além da mãe e do padrasto das crianças. Todos conseguiram escapar. O casal ainda tentou socorrer a vítima, mas não conseguiu.
A família dormia no momento da ocorrência. As três crianças sobreviventes saíram ilesas. Já o casal teve ferimentos leves nas mãos. O fato aconteceu no Conjunto Habitacional Olinta Soares Guimarães. De acordo com o cabo Fabiano Ferreira Tizzo Gomes, que atuou na ocorrência, as quatro crianças dormiam no quarto onde o fogo começou. O casal, por sua vez, estava em um quarto em frente. A suspeita é que uma vela tenha provocado as chamas.
"A mãe nos disse que o bairro estava sem luz e então ela acendeu uma vela no quarto das crianças. Por alguma razão, a vela atingiu o colchão. Quando as chamas começaram, as crianças começaram a gritar. O casal então tentou sair, mas estava escuro e a porta, trancada. A chave caiu e eles tiveram que arrombar a porta", disse ao G1 o bombeiro, que também é assessor de comunicação da corporação na cidade.
Como a fumaça estava muito densa, o casal não percebeu que três das crianças tinham conseguido sair. A mãe e o padrasto ainda tentaram apagar as chamas, mas não tiveram êxito e também foram para fora do imóvel.
Ao chegar na rua, a mulher encontrou os filhos, mas percebeu a ausência da garota. Ela começou a gritar e os vizinhos chegaram para ajudar a apagar as chamas, que consumiram todo o quarto e destruíram parte do telhado.
Em seguida, os bombeiros, que já tinham sido acionados, chegaram e fizeram o trabalho de rescaldo. Ao entrarem na residência, encontram o corpo da menina entre a parede e a cama.
A Polícia Técnico Científica foi acionada e levou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade.