Na noite de segunda-feira (1°), mais um carro bateu contra a mureta da Avenida Gunter Hans, dessa vez na região do Trevo Imbirussu, em Campo Grande. O local fica a 150 metros de onde aconteceu um acidente grave no último sábado (29), que tirou a vida do jovem Angelo Antônio Alvarenga Peres. Moradores da região afirmam que a mureta é uma “matadora no meio da avenida”.

Mesmo após o acidente fatal, a área não foi sinalizada. Assim, uma motorista colidiu seu Volkswagen Fox na mureta, que é uma estrutura inacabada de obra de corredor de ônibus, dois dias depois. A batida aconteceu 150 metros para frente do acidente anterior.

População pede por melhora
Jebi de Oliveira, comerciante da região, afirma que a obra inacabada é uma “matadora”. “Aqui não tem oficial de trânsito que toma conta, não tem acostamento, não tem desvio. Fizeram um matador no meio da avenida. É acidente toda hora aqui. Se tivessem terminado a obra, já teria melhorado”, destaca.

Moradores comentam que a via afunila quando se aproxima das muretas, e os condutores, quando fazem a curva, perdem o controle. Outra reclamação é a falta de sinalização que alerte o condutor com antecedência sobre esse fator.

A situação impede que os motoristas visualizem o trecho de forma segura e realizem uma manobra para evitar colisão. “Aqui tem acidente toda hora, a cada 15, 20 minutos”, afirma Jebi.

Até a manhã desta terça-feira (2), a área do acidente não havia sido sinalizada. Agora, a Agetran colocou um cone e uma faixa para indicar o local, que ainda tem resquícios dos carros que colidiram na mureta.

Jebi de Oliveira. (Foto: Pietra Dorneles, Jornal Midiamax)
Relembre os acidentes
Angelo Antônio Alvarenga Peres, de 24 anos, morreu na noite de sábado (29), após o carro no qual estava como passageiro colidir contra a mureta, que é uma obra inacabada de corredor de ônibus, na Avenida Gunter Hans, em Campo Grande, próximo ao terminal Aero Rancho.

Acidente aconteceu no último sábado (29). (Foto: Fala Povo)
Já na noite de segunda-feira (1°), uma motorista bateu com o carro na mesma mureta, a 150 metros de distância do acidente anterior. O carro ficou destruído, mas a vítima não teve ferimentos graves.