A Polícia Militar foi acionada via COPOM 190, onde o comunicante relatava que uma bicicleta fora furtada na Rua Tucuman, Jardim Guanabara, por volta das 09:00h da quarta-feira (19). Rapidamente as guarnições da Polícia Militar de serviço se deslocaram até o endereço citado, vindo a qualificar a vítima e passaram a realizar diversas diligências, nas proximidades do ocorrido.

Conforme consta em imagens e vídeos que circularam nas redes sociais, dois elementos chegaram no local dos fatos, vindo o carona a descer de uma motocicleta, e pegar a bicicleta que se encontrava no bicicletário, em frente a uma empresa mecânica.

Diante das imagens e vídeos, os policiais militares obtiveram as características dos autores da motocicleta e passaram a efetuar diligências no intuito de localizar os autores.

Posteriormente por volta das 15h00, quando em rondas ostensivas e preventivas, os militares avistaram a motocicleta Honda Titan de cor Azul e placa de Maracaju, em via pública que era conduzida pela pessoa de F. L. de S. (19), que possuía as características semelhantes ao dos autores do furto. O mesmo fora abordado, e após ser indagado pelos PMs, veio a confessar ser o autor do furto, que ocorrera com outro comparsa, sendo este seu irmão E. L. de S. (22), que também fora localizado e detido pelos policiais militares. Ambos confessaram a autoria do crime.

Os irmãos fora da lei afirmaram aos policiais que venderam a bicicleta pelo valor de 400,00 R$, em uma empresa de Móveis Usados. Mediante os relatos dos autores, os militares se deslocaram até a empresa, onde a bicicleta fora localizada. Diante dos fatos os autores detidos, foram entregues juntamente com a Bicicleta Marca Colli, de cor verde e aros 29 recuperada e a motocicleta utilizada na ação pelos os autores.

“Estelionato e Receptação”

O gerente J. M. G. (27) da empresa de móveis usados foi conduzido a Delegacia de Polícia Civil e responderá pelos crimes de “Estelionato e Receptação”. Em sua declaração informou que um dos indivíduos, se identificando como F. L. de S. (19), foi até a loja e ofereceu a bicicleta, informando que havia mudado para uma fazenda e precisava de uma motocicleta para transportar sua esposa, sendo que faltava apenas o valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais) para inteirar o valor para a compra da motocicleta.

Naquele momento ele apenas solicitou o documento de F. L. de S. (19), para colocar na nota de venda, e fez a aquisição da bicicleta pelo valor mencionado.

Perguntado ao gerente, se ele questionou sobre o documento de compra da bicicleta (Nota Fiscal), informou que F. L. de S. (19) havia dito que estava na Fazenda e que traria no final de semana. Questionado se em algum momento desconfiou do valor da venda do objeto respondeu que não, tendo em vista que o valor abaixo do valor real é o praticado em sua atividade de negócios.