O soldado Rocha foi assassinado covardemente pelas costas, com um tiro na cabeça enquanto se descontraía em conveniência na região central.

Maracaju: Autores acusados de participar na morte de Policial Jociel Rocha Professor irão a “Júri Popular”
Policial assassinado por membros de facção criminosa "PCC". / Foto: Robertinho

A morte de Juciel Rocha Professor ocorreu por volta das 01h00min da madrugada (10/02/2019) na região central de Maracaju, onde o Policial Militar, conhecido como Rocha, foi brutalmente assassinado.

Toda a segurança pública se empenhou em localizar os autores, bem como elucidar os motivos para o crime. Foram identificados cinco autores que seriam membros da organização criminosa “PCC” - Primeiro Comando da Capital, sendo um deles apontados como o chefe da organização na cidade.

Todos os envolvidos negaram a participação no crime.

Em decisão proferida na quarta-feira (03/06/2020), o Juiz da 1ª Vara desta Comarca, Dr. Marco Antonio Montagnana Morais, pronunciou 4 (quatro) acusados de integrarem uma organização criminosa a fim de que sejam submetidos a júri popular.

Eles serão levados a julgamento pela prática do crime de homicídio qualificado pelo emprego de meio de que possa resultar perigo comum, pelo uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e porque foi praticado contra a vítima pelo simples fato de ser ela policial militar atuante nesta comarca, além do crime de organização criminosa, sendo que um deles é indicado como mandante do crime para atender objetivos e funções específicas de cada um dentro da facção.

Segundo o Ministério Público Estadual, no dia 10/02/2019, por volta de 01h03min, na “Lanchonete do Gordinho”, no centro desta cidade, os denunciados E. R. C., F. A. F., M. B. B. e P. C. C. teriam matado a vítima Juciel Rocha Professor, policial militar, o qual foi atingido por disparos de arma de fogo na região da cabeça e nos ombros, o que causou sua morte instantânea.

Ainda, de acordo com o órgão acusador, os denunciados elaboraram um plano para garantir a execução do crime, com tarefas específicas para cada um dos réus, incluindo contato prévio com a vítima momentos antes da execução, no mesmo estabelecimento comercial onde ocorreram os fatos, sendo que dois dos acusados chegaram a ter contato com a vítima, vindo um deles até a conversar com ela, para se certificar do alvo a ser executado e o local onde se encontrava.

Narra ainda a acusação que os denunciados fazem parte da organização criminosa “PCC” - Primeiro Comando da Capital, sendo um deles apontados como o chefe da organização na cidade.

Apesar dos denunciados negarem a prática do crime, o magistrado reconhece, em sua decisão, que as provas colhidas durante a instrução criminal, dentre elas vários depoimentos que os colocam na dinâmica dos fatos, demonstram a existência de indícios suficientes de autoria e materialidade em desfavor de todos eles, razão pela qual submete o caso à decisão do Júri Popular.

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