Juiz foi afastado da magistratura.

Juiz que atuou em Aquidauana tem mais de R$ 7 milhões bloqueados
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Acusado de fazer da Justiça um “balcão de negócios”, o juiz Aldo Ferreira da Silva Júnior teve mais de R$ 7 milhões bloqueados por improbidade administrativa durante atuação em inventários. O bloqueio foi determinado a pedido do Ministério Público Estadual. 

Do conjunto de processos contra o juiz afastado, há denúncia de lavagem de dinheiro por meio de propina paga em propriedades rurais e venda de sentença por R$ 100 mil, segundo o Campo Grande News.

De acordo com a acusação, o juiz ocultou e dissimulou a origem de bens e valores provenientes de crimes de corrupção. Para a investigação, o juiz usava um haras e uma garagem de veículos, “onde possuía negócios ocultos”, conduzidos por intermediários e feitos em nome de laranjas, para esconder a receita do “balcão de negócios”, aponta reportagem do Campo Grande News.

A promotoria também pediu bloqueio de R$ 7,3 milhões por fraudes em precatórios. A segunda ação por improbidade administrativa é contra o juiz afastado, a advogada Emmanuelle Alves Ferreira da Silva (esposa do magistrado) e os empresários José Carlos Lopes e José Carlos Tavares Pinto.