Segundo o delegado ainda não foi possível identificar quem teria feito a modificação e com qual intenção.

A Polícia Civil cumpriu na manhã desta terça-feira (4) buscas e apreensões na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados, após uma denúncia de possível adulteração em prontuário médico de uma menina de apenas três meses, que morreu em junho deste ano. Na coletiva de imprensa, o delegado responsável pelo caso Erasmo Cubas, afirmou que houve adulteração, pois detalhes que não constavam no primeiro laudo foram incluídos ilegalmente no documento, caracterizando crime de falsidade ideológica.
Porém, segundo o delegado ainda não foi possível identificar quem teria feito a modificação e com qual intenção. De acordo com ele vários funcionários serão intimados para prestar depoimento. Os pais da menina procuraram a delegacia, pois não se conformava com a morte da bebê e acreditavam em um erro médico. Para o delegado, ainda é muito primário afirmar que houve negligência médica em relação ao atendimento à criança.
"Ainda é muito primário para fazer essa ligação, mas há um crime contra a fé pública e falsidade ideológica porque as provas que colhemos no local e as provas que já tínhamos na delegacia são conflitantes", afirmou Erasmos.
O delegado optou por não revelar outras informações para não atrapalhar as investigações, que até o final do inquérito deverão ser esclarecidas.