Morador de Costa Rica/MS, Ivo Pereira Nunes, de 71 anos, morreu na manhã deste domingo (11), durante o trajeto de Vaga Zero para Campo Grande. O óbito ocorreu na cidade Camapuã/MS, na ambulância, e a família suspeita de negligência médica.

Segundo publicação do site Costa Rica em Foco, o paciente teria dado entrada no Pronto Socorro da FHCR (Fundação Hospitalar de Costa Rica) por volta da meia-noite de domingo e, após passar pela Sala de Estabilização, o médico plantonista solicitou às 3h37 a transferência dele para a Capital.

Conforme o texto, a justificativa era de que o “paciente necessita de seguimento em unidade de maior complexidade, não dispondo de unidade de hemodinâmica no município”, constando ainda no documento Prioridade de Atendimento 1, que significa "resolver em 30 minutos".
 
A resposta da Central de Regulação do Governo do Estado veio às 4h08, confirmando a Vaga Zero para atendimento no Hospital Regional de Campo Grande.

Porém, a família diz que a falta de médico para compor a equipe da Vaga Zero fez com que o Hospital de Costa Rica "segurasse" o paciente no local por mais de 5 horas.

Ele ficou aguardando pelo médico/transporte até às 9h. O paciente seguiu viagem, mas morreu na ambulância, por volta das 11h, na cidade de Camapuã.

Segundo o portal, o secretário de Saúde, Jovenaldo Francisco dos Santos (PL), estaria na Fundação Hospitalar e acompanhou o embarque tardio do paciente. Segundo fontes do site, ele estava furioso com o acontecido.
 
Terceirizada do Hospital de Costa Rica

O portal informa ainda que a empresa Lag Medicina Intensiva LTDA, de Dourados/MS, é a terceirizada que assumiu, neste mês de junho, a “gestão” do Pronto Socorro da FHCR de Costa Rica.

Classificada como empresa de Pequeno Porte, a empresa declara um Capital Social de R$ 100 mil com pouco mais de 1 ano de abertura. 

O espaço está aberto caso a empresa ou a Secretaria de Saúde de Costa Rica queiram se manifestar.