No acumulado da semana, o índice subiu 3,02%, e nos últimos 13 pregões, a valorização chegou a 6,93%, registrando também o 10º recorde seguido.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), fechou na sexta-feira (7) aos 154.063,53 pontos, com alta de 0,47%, marcando o 13º pregão consecutivo de avanço e renovando o recorde nominal da história da Bolsa. No acumulado da semana, o índice subiu 3,02%, e nos últimos 13 pregões, a valorização chegou a 6,93%, registrando também o 10º recorde seguido.
O dólar acompanhou o bom humor do mercado e recuou, sendo cotado a R$ 5,33, influenciado pelo enfraquecimento global da moeda americana após dados econômicos fracos nos Estados Unidos. O índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan caiu para 50,3 em novembro, abaixo da previsão de 54,2, reforçando sinais de desaceleração econômica no país.
No mercado de ações, a Petrobras esteve em destaque. A estatal divulgou lucro líquido consolidado de R$ 32,8 bilhões no terceiro trimestre, 0,5% acima do mesmo período do ano passado. Além disso, foi aprovado o pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos aos acionistas. Com isso, suas ações fecharam em alta de 4,80% (PETR3) e 3,51% (PETR4).
Os principais bancos do país acompanharam, em menor intensidade, o avanço do Ibovespa. O Itaú (ITUB4) subiu 0,07%, os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) fecharam, respectivamente, no zero-a-zero e com leve alta de 0,05%, o Santander (SANB11) avançou 0,34%, e o Banco do Brasil (BBAS3) teve valorização de 0,26%.
A agenda econômica do país segue influenciada pela COP30, em Belém, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do segundo dia da cúpula de líderes mundiais. Durante o evento, foram anunciados novos aportes para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), incluindo US$ 3 bilhões da Noruega e investimentos da França e da Indonésia. Com a contribuição brasileira, o volume total de recursos anunciados ultrapassa US$ 5,5 bilhões, e o governo espera novas adesões nos próximos dias.