
A polícia prendeu 12 homens acusados de tentar promover casamentos gays em Kano, a segunda maior cidade da Nigéria, porém 10 foram liberados mais tarde, disse nesta terça-feira um porta-voz do conselho encarregado de fiscalizar o cumprimento da lei islâmica, também conhecida como sharia, na região.
O casamento gay, as relações entre pessoas do mesmo sexo e a adesão a grupos de direitos gays foram proibidos em janeiro de 2014 pelo presidente do país, Goodluck Jonathan, apesar das pressões ocidentais sobre os direitos dos homossexuais e ameaças de cortes na ajuda àqueles países que aprovarem leis que perseguem os homossexuais.
A população da Nigéria é mais ou menos dividida entre cristãos, predominantemente no sul, e muçulmanos no norte. Como em grande parte da África subsaariana, o sentimento antigay se estende através da divisão religiosa.
Um porta-voz do grupo da lei sharia, Mohammed Yusuf Yola, disse que os homens foram presos no local da cerimônia, nos arredores de Kano, no domingo, após uma denúncia.