Vítima é motorista de aplicativo e foi abandonada na cachoeira do céuzinho depois de assalto.

Homem é assaltado por trio armado, agredido e mantido em cárcere privado por 9h
Caso foi registrado na manhã deste sábado na Depac Centro. / Foto: Henrique Kawaminami

Motorista de aplicativo, de 23 anos, foi assaltado, agredido e feito refém de três bandidos, ainda não identificados, na madrugada deste sábado (22), em Campo Grande. Depois de 9h preso, o homem conseguiu se soltar e pedir ajuda.

De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 18h de ontem ele foi chamado para uma corrida no Bairro Jardim Leblon, ao chegar no endereço encontrou dois homens e uma mulher que seriam os passageiros, eles confirmaram a corrida e entraram no carro. No caminho, em um local ermo, eles anunciaram o assalto mostrando que um deles estava armado.

O trio acessou as contas bancárias da vítima e fez transferência por Pix no valor de mil reais, além de pagamentos de contas. O motorista foi levado para perto da cachoeira do céuzinho, onde foi preso e agredido com coronhadas e pontapés.

Por volta das 3h da madrugada, cerca de 9h após o anúncio do assalto, o motorista conseguiu se soltar e procurou ajuda em uma casa que encontrou no caminho. O dono do local acionou a polícia para ajudar a vítima. Os pertences, celular e o carro do jovem, um Volkswagen Voyage de cor preta, foram levados pelo trio de assaltantes.

A vítima contou à polícia que os bandidos disseram que o carro seria levado para o Paraguai. Depois de chegar à delegacia, o jovem ainda descobriu que o Pix havia sido feito para uma pessoa que ele conhece, e que essa pessoa realizou boletim de ocorrência ao ver que recebeu dinheiro que não deveria.

Ainda de acordo com o motorista de aplicativo, os bandidos chamavam os comparas de "Corumbá", "Bigode", "Padrinho" e "Orelha", sendo que a mulher que o abordou no Bairro Jardim Leblon tem por volta de 30 anos e cabelos lisos, os homens tem idades aparentes entre 18 e 25 anos.

O caso foi registrado como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima com emprego de arma de fogo, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.