Genro que viu a sogra, de 39 anos, esperar 9 horas para ser atendida, na UPA Universitário, ficou indignado e denunciou descaso, em Campo Grande. 

Conforme o relato, a mulher chegou à unidade por volta das 10h30 de domingo (19). Ela tinha pressão arterial alterada; tontura; dor de cabeça e no corpo e febre. 

Ainda segundo o relato, quando deu 19h, o genro ficou indignado e postou a reclamação nas redes sociais. Ele disse que a única informação que havia, é que era para esperar o atendimento. 

‘’Como aguardar? Nove horas esperando em um posto de saúde, sem nenhuma medicação, sem nenhuma resposta, como pode isso?’’, questionou nas redes sociais. 

O homem detalhou que sogra só conseguiu atendimento por volta das 20h. Mesmo assim, a revolta contra o descaso continuou. 

‘’É inacreditável deixar a pessoa jogada, sem resposta. Onde estão os responsáveis, os médicos, meu Deus? Se fosse pra ficar sem medicação, sem resposta, ficava em casa!’’, lamentou o denunciante. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que "no período da manhã e início da tarde, a unidade ficou com dois médicos para atendimento de pacientes na enfermaria e na sala de urgência, tendo aumentado a demanda de atendimento a casos de menor gravidade".

"Cabe esclarecer que a UPA é uma unidade de urgência e emergência e o atendimento é feito respeitando uma classificação de risco e não por ordem de chegada. Desta forma, pacientes com maior gravidade e risco de morte são priorizados. O protocolo prevê o tempo de até 4h para atendimento de pacientes classificados como azul e verde, ou seja, com menor gravidade e que não correm risco de morte, como era o caso desta senhora em questão.  A unidade teve suporte da equipe móvel que realizou esses atendimentos, não havendo registro de espera superior a 6h", complementa.

Segundo a Sesau, "a paciente mencionada chegou por volta de 11h20 e foi prontamente acolhida e passou pela triagem, sendo orientada a aguardar pelo atendimento médico". "A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) reforça que, nos últimos dois anos, foram mais de 700 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos, dentistas, administrativos, entre outros, convocados para reforçar o atendimento nas unidades. Diariamente mais de 5 mil pacientes são atendidos somente nas dez unidades de urgência e emergência", finaliza.