A fosfoetanolamina, mais conhecida como “pílula do câncer”, teve sua produção e venda liberada a partir desta quinta-feira (14). A lei que permite a comercialização e o uso da substância foi sancionada pela presidente Dilma Rouseff em meio à controversas sobre a eficácia da mesma.
Muitos estudiosos afirmam que não há pesquisa suficiente que comprove a eficiência da substância. Mas para quem está em tratamento, a fosfoetanolamina é uma esperança a mais de vida.
Em Mato Grosso do Sul, a advogada e diretora jurídica da Cassems, Flavia Robert, morreu em novembro do ano passado, aos 42 anos, vítima de um câncer de colo de útero. Ela havia conquistado na Justiça o direito de receber as cápsulas de fosfoetanolamina, apontada como possível cura para diversos tipos de câncer, mas faleceu antes que o medicamento fosse fornecido pela USP de São Carlos.