A Diretoria de Fabricação (DF) abriu consultas públicas para identificar empresas atualmente aptas a fornecer drones de ataque capazes de lançar munições, informa o portal Tecnologia e Defesa.
O anúncio foi feito após a Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW) lançar um novo pedido de informações para a aquisição de sistemas de munições remotamente pilotadas (SMRP), no dia 18 de dezembro.
De acordo com o divulgado, o Exército brasileiro tem como objetivo procurar dois tipos de veículos aéreos não tripulados: Sistemas de Munições Remotamente Pilotados (SMRP) e Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP).
O SMPR é também conhecido como drone kamikaze que, de fato, representa uma munição guiada, já o SARP é um veículo que não se destrói a si próprio e possui a capacidade de lançamento de munições.
Conforme a informação do portal, a Diretoria de Fabricação apresentou um documento segundo o qual os drones em discussão devem ser classificados em duas categorias (0 e 1) cada qual tem as seguintes características.
Categoria 0
Peso de decolagem: 2 kg;
Altura de emprego: 140 m;
Raio de Ação: 15 km; e
Autonomia: 25 minutos.
Categoria 1
Peso de decolagem: 15 kg;
Altura de emprego: 900 m;
Raio de Ação: 25 km; e
Autonomia: 50 minutos.
O documento informa que o pedido de informações sobre os drones procurados é necessário para possível processo de chamamento público futuro.
De acordo com o material, o desenvolvimento final ou produção dos drones serão conduzidos em parceria com o Exército brasileiro, com apoio direto da DF, por meio do Arsenal de Guerra do Rio (AGR) e do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP).
As empresas interessadas deverão entrar em contato com a DF até o dia 6 de fevereiro do ano que vem, informa o portal.