São cumpridos 19 mandados

Dono da Company, Celso Araújo, é preso durante operação da PF

Um dos mandados de prisão temporária que são cumpridos em Campo Grande, com a deflagração da operação Ouro de Ofir é para o empresário e proprietário da Company consultoria, patrocinadora do futebol em Mato Grosso do Sul, Celso Eder Gonzaga Araújo.

A Polícia Federal e a Receita Federal cumprem mandados de busca e apreensão na residência localizada no Bairro Chácara Cachoeira, do empresário Celso Eder Gonzaga Araújo, um dos investigados no esquema de estelionato. Os três carros de luxo da residência serão levados pelos policiais para a Superintendência da Polícia Federal.

A empresa de Celso também foi alvo da operação, além de um condomínio de luxo no Bairro São Francisco. São cumpridos 19 mandados, sendo 11 de busca e apreensão, 4 de condução coercitiva e 4 de prisão temporária, 70 agente e policiais militares participam da operação para desarticular organização criminosa que atua como instituição financeira clandestina aplicando golpes e induzindo pessoas a fazerem investimentos em dinheiro para a obtenção de lucros financeiros.

O golpe era baseado na existência de uma suposta mina de ouro que foi explorada há muito tempo e cujos valores oriundos das comissões para a revenda estariam sendo repatriados e cedidos, vendidos ou até mesmo doados a terceiros, mediante pagamentos.

Muitas vítimas foram induzidas a investir em projetos cujos contratos não possuem lastro ou objeto jurídico plausível. Os investidores eram induzidos a depositar quantias para ter uma lucratividade de mais de 1.000%. Também eram falsificados documentos de instituições públicas federais na tentativa de oferecer credibilidade ao que era repassado às vítimas.

Nome da operação

OURO DE OFIR é baseado em uma cidade mitológica da qual seria proveniente um ouro de maior qualidade e beleza. Tal cidade nunca foi localizada e nem o metal precioso dela oriundo.