Nesta sexta-feira, dia 05 de outubro, a Secretaria de Saúde do Município disse que as aulas não foram suspensas e divulgou recomendações aos pais para tratamento e prevenção com objetivo de evitar novos contágios.

Crianças são diagnosticadas com a síndrome

Vinte crianças foram diagnosticadas com a síndrome “mão, pé, boca” em Nova Andradina, cidade localizada na região do Vale do Ivinhema. Elas frequentam quatro creches diferentes da cidade.

Nesta sexta-feira, dia 05 de outubro, a Secretaria de Saúde do Município disse que as aulas não foram suspensas e divulgou recomendações aos pais para tratamento e prevenção com objetivo de evitar novos contágios.

“Os sintomas não são muito intensos, mas trazem um certo incômodo para a criança. Então, nesses casos, o que a gente orienta as famílias é afastá-la um pouco do espaço de convívio com outras crianças", disse o secretário de saúde do município, Arion Aislan de Sousa.

A orientação é redobrar os cuidados com a higiene, lavando as mãos constatemente com água e sabão e usar álcool gel 70%. No dia 27 de setembro, uma escola em Três Lagoas, suspendeu as aulas após 8 crianças serem diagnosticadas com a síndrome.

A síndrome mão-pé-boca é uma doença altamente contagiosa que ocorre mais frequentemente em crianças com menos de 5 anos, mas também pode acontecer em adultos, e é causada pelo vírus do grupo coxsackie, que pode ser transmitido de pessoa para pessoa ou através de alimentos ou objetos contaminados. 

Geralmente, os sintomas da síndrome mão-pé-boca só surgem após 3 a 7 dias da infecção pelo vírus e incluem febre superior a 38ºC, dor de garganta e falta de apetite. Após 2 dias do surgimento dos primeiros sintomas, aparecem aftas dolorosas na boca e bolhas dolorosas nas mãos, pés e, por vezes, na região íntima, que podem coçar.

O tratamento da síndrome mão-pé-boca deve ser orientado pelo pediatra ou clínico geral e pode ser feito com remédios para a febre, anti-inflamatórios, remédios para a coceira e pomadas para as aftas, com o objetivo de aliviar os sintomas.