Integrantes da Câmara Municipal da área da Saúde avaliam, em maioria, que vacina do Butantan ajudará a reduzir pressão sobre hospitais.

CoronaVac é importante para ‘salvar pessoas’ e reduzir internações, dizem vereadores

Vereadores de Campo Grande que integram a área médica avaliam, em maioria, que a CoronaVac –produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac– terá efeito positivo para conter o avanço do coronavírus no país. A análise é feita mesmo em meio à informação de que a medicação tem eficiência média de 50,38%, fato que vem sendo criticado pela população em geral e utilizado em debates envolvendo a politização da vacina.

Eles participaram nesta quarta-feira (12) da aprovação do projeto de lei que autoriza a prefeitura a adquirir, por até R$ 20 milhões, vacinas contra o coronavírus que não integrem o PNI (Plano Nacional de Imunização), do Governo Federal, que até o momento avalia o uso emergencial da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca (com eficiência informada de 70%).

Os números da CoronaVac se tornaram polêmicos por virem cerca de uma semana depois de o laboratório informar eficiência de 78% para os casos mais leves que demandem intervenção médica e de praticamente 100% para os graves, que exigem internação.

Conforme explicado por especialistas, os números devem ser lidos da seguinte forma: a CoronaVac garante 50,38% de imunização a quem receber as doses (o percentual é a chance de a pessoa não desenvolver a Covid-19); e em caso de a doença se instalar, há 78% de possibilidade de o quadro não se agravar. Ainda assim, caso o coronavírus não ceda, a chance de evolução para um quadro grave –com risco de morte– é próxima de zero.