Pacientes com suspeita da doença devem procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde.

Com fluxo estável, funcionários e pacientes de postos utilizam máscaras de proteção
Guarda Municipal do UPA do Leblon, com equipamento de proteção. / Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado

A população campo-grandense, que desde a semana passada já apresentava comportamentos de prevenção em relação ao novo coronavírus (Covid-19), passou a tomar ainda mais cuidados, especialmente em locais públicos e de grande circulação de pessoas. Nesta segunda-feira (16), a equipe de reportagem o do Correio do Estado esteve em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Centro Regional de Saúde (CRS) da Capital e embora o fluxo seja o mesmo de antes, funcionários e pacientes já utilizam equipamentos de proteção individual (EPIs). Máscaras usadas para prevenir o contágio da doença são as preferidas pelas pessoas. Pacientes com suspeita da doença devem procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde.

Os servidores que trabalham nessas unidades já receberam a orientação de usar os EPIs, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), principalmente máscaras e também devem fazer a higienização das mãos. Os profissionais da área da saúde passam por capacitação hoje, sobre medidas de prevenção e transmissão do coronavírus. São 120 pessoas participando do curso. Divididas em três turmas de 40 alunos cada, estão presentes os servidores da Sesau, da comissão de controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e do Núcleo de Vigilância Hospitalar (NVH).  

Na manhã de hoje (16), o UPA Universitário contava com cerca de dez pessoas utilizando máscaras, sete pacientes e três funcionários. Dois pacientes, que preferiram não se identificar, conversaram com a redação e contaram que não estão com suspeita do vírus, mas que apresentam sinais de gripe e imunidade baixa, por isso estavam utilizando máscara. No CRS do Coophavila II, haviam duas pessoas com máscaras, sendo uma delas do grupo de risco (fumante) e uma servidora do local.  

Já no UPA Leblon, haviam cerca de três pessoas utilizando máscara. Dois servidores do local (um guarda municipal e uma enfermeira) utilizavam o EPIs, por prevenção.  A terceira pessoa era uma servidora pública que aguardava atendimento e contou que estava a caminho do trabalho quando foi mordida por um cachorro, tendo que mudar sua rota para ser atendida. Como ela faz parte do grupo de risco por ter asma, optou por usar a proteção.

CURSOS DE CAPACITAÇÃO

O curso de capacitação é destinado para médicos e enfermeiros de UPAs, CRS, comissão de controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Núcleo de Vigilância Hospitalar (NVH) que terão contato direto com pacientes suspeitos de contágio do coronavírus. Serão abordados o protocolo de atendimento aos pacientes, considerando a gravidade do estado de saúde de cada um e o manejo seguro da doença, para evitar contágio de profissionais da saúde.