O candidato presidencial conservador Nasry Asfura — apoiado pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump —, lidera a contagem inicial dos votos nas eleições gerais realizadas nesse domingo (30) em Honduras, de acordo com resultados preliminares. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) hondurenho, mais de quatro horas depois do fechamento das urnas e com 34,25% dos votos apurados, Asfura, do Partido Nacional, tinha conquistado 530.073 votos, ou 40,6% do total. Em declaração transmitida pela televisão nacional do país, membros da CNE disseram que outro candidato de direita, Salvador Nasralla, do Partido Liberal, seguia em segundo lugar, com 506.316 votos, 1,8 ponto percentual a menos do que Asfura. Muito atrás, a 21 pontos percentuais de distância vinha a candidata presidencial de esquerda, Rixi Moncada, apoiada pelo partido atualmente no poder em Honduras. A presidente do CNE, Ana Paola Hall, destacou o "espírito cívico" demonstrado durante as eleições e determinou que as assembleias de voto permanecessem em seus locais até que a contagem e a transmissão de todas as atas de apuração dos diferentes níveis de votação estivessem concluídas "de forma transparente". No sábado, Rixi Moncada acusou o governo dos EUA de “atos de ingerência” no processo das eleições. “Não há qualquer dúvida que houve duas ações, a três dias das eleições, que são totalmente intervencionistas”, disse a candidata. Moncada fez referência ao anúncio de Trump de que vai conceder perdão ao ex-presidente hondurenho Juan Orlando Hernandez, alegando que, "segundo muitas pessoas", Hernandez foi "tratado de forma dura e injusta". Hernandez foi condenado em 2024 a 45 anos de prisão por tráfico de droga e crimes relacionados com armas. Trump também manifestou apoio ao empresário Nasry Asfura. "Se Asfura perder a eleição de domingo, afirmou Trump , "os Estados Unidos não vão desperdiçar dinheiro, porque um líder errado só pode trazer resultados catastróficos para um país". Cerca de 6,5 milhões de eleitores hondurenhos foram chamados às urnas nesse domingo para escolher entre a continuidade de um governo de esquerda e o regresso da direita, numa atmosfera de elevada tensão política e de violência. Num país assolado pela pobreza, corrupção e violência, os eleitores de Honduras vão eleger o próximo presidente, os 128 membros do Parlamento e centenas de presidentes de câmara, entre outros cargos, para os próximos quatro anos. Os outros dois candidatos, sem perspectiva de alcançar a vitória, segundo as pesquisas, são Nelson Ávila Gutiérrez, do partido Inovação e Unidade Social-Democrata (PINU- centro-esquerda) e Mario Rivera Calejas, do Partido Democrata-Cristão (DC - centro-direita).
O candidato presidencial conservador Nasry Asfura apoiado pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump , lidera a contagem inicial dos votos nas eleições gerais realizadas nesse domingo (30) em Honduras, de acordo com resultados preliminares.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) hondurenho, mais de quatro horas depois do fechamento das urnas e com 34,25% dos votos apurados, Asfura, do Partido Nacional, tinha conquistado 530.073 votos, ou 40,6% do total.
Em declaração transmitida pela televisão nacional do país, membros da CNE disseram que outro candidato de direita, Salvador Nasralla, do Partido Liberal, seguia em segundo lugar, com 506.316 votos, 1,8 ponto percentual a menos do que Asfura.
Muito atrás, a 21 pontos percentuais de distância vinha a candidata presidencial de esquerda, Rixi Moncada, apoiada pelo partido atualmente no poder em Honduras.
A presidente do CNE, Ana Paola Hall, destacou o "espírito cívico" demonstrado durante as eleições e determinou que as assembleias de voto permanecessem em seus locais até que a contagem e a transmissão de todas as atas de apuração dos diferentes níveis de votação estivessem concluídas "de forma transparente".
No sábado, Rixi Moncada acusou o governo dos EUA de “atos de ingerência” no processo das eleições.
“Não há qualquer dúvida que houve duas ações, a três dias das eleições, que são totalmente intervencionistas”, disse a candidata.
Moncada fez referência ao anúncio de Trump de que vai conceder perdão ao ex-presidente hondurenho Juan Orlando Hernandez, alegando que, "segundo muitas pessoas", Hernandez foi "tratado de forma dura e injusta".
Hernandez foi condenado em 2024 a 45 anos de prisão por tráfico de droga e crimes relacionados com armas.
Trump também manifestou apoio ao empresário Nasry Asfura.
"Se Asfura perder a eleição de domingo, afirmou Trump , "os Estados Unidos não vão desperdiçar dinheiro, porque um líder errado só pode trazer resultados catastróficos para um país".
Cerca de 6,5 milhões de eleitores hondurenhos foram chamados às urnas nesse domingo para escolher entre a continuidade de um governo de esquerda e o regresso da direita, numa atmosfera de elevada tensão política e de violência.
Num país assolado pela pobreza, corrupção e violência, os eleitores de Honduras vão eleger o próximo presidente, os 128 membros do Parlamento e centenas de presidentes de câmara, entre outros cargos, para os próximos quatro anos.
Os outros dois candidatos, sem perspectiva de alcançar a vitória, segundo as pesquisas, são Nelson Ávila Gutiérrez, do partido Inovação e Unidade Social-Democrata (PINU- centro-esquerda) e Mario Rivera Calejas, do Partido Democrata-Cristão (DC - centro-direita).