A BP Bunge Bioenergia, processadora brasileira de cana-de-açúcar, ampliou o uso de bioinsumos a partir de bactérias e de matéria orgânica.
A BP Bunge Bioenergia, processadora brasileira de cana-de-açúcar, ampliou o uso de bioinsumos a partir de bactérias e de matéria orgânica e pretende eliminar o uso de fertilizantes minerais até 2025.
Em nota, a empresa afirmou que na atual safra de cana 2022/23 já conseguiu substituir a aplicação de nitrogenados em 100% de sua área de plantio (cerca de 50 mil hectares).
Segundo a BP Bunge, a equipe de desenvolvimento agronômico da companhia trabalha em experimentos que tragam mais opções para otimizar a aplicação de fertilizantes, atreladas ao avanço da aplicação da vinhaça.
Neste ano-safra, a aplicação do resíduo já está em cerca de 80% das lavouras dos 300 mil hectares próprios da BP Bunge. Até 2025, essa utilização deverá chegar a 96% dos canaviais.
“Os resultados coletados, com a substituição do fertilizante mineral, demonstram incremento de produtividade do canavial na casa de 3 a 10 toneladas por hectare, além de aumentar a longevidade por dois anos e reduzir em até 80% a quantidade de cloreto de potássio adquirido no mercado', explicou, em nota, o diretor Agrícola da BP Bunge Bioenergia, Rogério Bremm.
Nesta safra 2022/23, 9 mil hectares da BP Bunge Bioenergia utilizaram a mistura de torta de filtro (proveniente da filtração do caldo da cana) e das cinzas do bagaço (proveniente da queima para geração de bioenergia).
Até 2025, 100% do plantio deverá contar com esse composto, fechando todo ciclo de plantio com biofertilizantes.
“O uso sustentável da cana-de-açúcar, principalmente a partir de seus subprodutos, favorece uma agricultura cada vez mais limpa e regenerativa', ressaltou Bremm.