Emerson passou por julgamento após matar Pâmela Silveira Saturnino com um tiro a queima-roupa.

Assassino de Pâmela é condenado a 12 anos de prisão em MS
Pâmela foi morta com um tiro na cabeça no ano passado. / Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Emerson Rebello Ferreira, de 24 anos, acusado de assassinar a adolescente Pâmela Silveira Saturnino, então com 17 anos, passou por julgamento, nesta sexta-feira (10), sendo condenado a 12 anos de prisão em regime fechado, sem a possibilidade de recorrer em liberdade.

O caso aconteceu em fevereiro do ano passado em Sidrolândia e pouco mais de um ano depois, a pena pelo crime aconteceu no Tribunal do Júri com a decisão sendo anunciada pelo juiz Cláudio Muller Pareja.

O rapaz matou a adolescente, que estava grávida, na madrugada do dia 14 de fevereiro. A decisão de levá-lo ao Tribunal do Júri aconteceu há quatro meses, quando a juíza Silvia Tedardi da Silva emitiu sentença acolhendo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Segundo o site Região News, provas testemunhais e o exame do laudo necroscópico pesaram contra o acusado, além do exame que apontou "materiais colhidos da mão direita de Emerson apresentaram vestígios compatíveis com fragmentos de chumbo", comprovando que ele quem teria feito os disparos.

Naquele dia, o namorado da vítima, identificado como Marcos Henrique Sanches, de 22 anos, disparou contra Emerson e contra seu comparsa, mas o ex-companheiro de Pâmela foi absolvido e colocado em liberdade.

No entendimento do tribunal, ele agiu em legítima defesa e "utilizou-se dos meios necessários moderadamente, pois as vítimas também estavam com arma de fogo e efetuaram os disparos; agiu para garantir sua integridade física", destacou a juíza, que também acompanhava o julgamento.

O caso

Pâmela foi atingida com um tiro na cabeça enquanto estava em um veículo Gol, conduzido pelo seu namorado. A suspeita inicial era de que Marcos tinha uma rixa com Emerson e por isso desencadeou o tiroteio na madrugada do dia 14 de fevereiro.

Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que a morte da adolescente estava sendo acobertada por um outro adolescente, que era considerado suspeito, mas que apenas estava tentando livrar a cara de Emerson, o verdadeiro culpado.