Não foi informado os municípios e nem outros detalhes relacionados aos óbitos citados.

Boletim epidemiológico publicado nesta quarta-feira (10/1) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostra duas mortes investigadas que podem ter ocorrido em decorrência da dengue.
Não foi informado os municípios e nem outros detalhes relacionados aos óbitos citados.
O documento é o primeiro do ano e traz números dos últimos dias de 2023, além de casos relacionados até 6 de janeiro, data base usado pela Secretaria para a confecção do boletim.
De acordo com a SES, nas suspeitas de casos mais recentes, 416 aconteceram no ano passado, enquanto 62 são do início de 2024, onde três pessoas testaram positivo à doença, duas delas em Dourados, cidade onde já há vacina gratuita sendo distribuída contra a dengue.
O número de mortes é o mesmo das semanas anteriores, 42, todos relacionados com 2023.
Vacinação
Desde o dia 3 de janeiro, a população de Dourados com idade entre 4 e 59 anos pode se imunizar contra a dengue. No ano passado, cinco pessoas morreram no município em decorrência da doença.
As vacinas estão disponíveis em todas as UBS’S (Unidades Básicas de Saúde). A meta da administração municipal é aplicar doses em 150 mil pessoas na faixa etária estipulada. Nessa ação, não há grupos prioritários.
O município se tornou referência no Brasil e é o primeiro a realizar a imunização em massa.
O fato ocorreu através de uma parceria entre a Sems (Secretaria Municipal de Saúde) e o laboratório Takeda, fabricante da vacina Qdenga, aplicada na cidade.
O imunizante é autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e será incorporado ao PNI (Plano Nacional de Imunizações) neste ano, porém, a aplicação das doses no restante do país será feita em locais considerados prioritários pelo Ministério da Saúde.