O pedido de habeas corpus foi impetrado em conjunto pelos advogados de defesa dos três na tarde desta quarta-feira (25).

O ex-governador e pré-candidato André Puccinelli teve o segundo pedido de liberdade negado na semana. Nesta sexta, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, decidiu pela manutenção da prisão de André, o seu filho, André Puccinelli Júnior e ao advogado João Paulo Calves. Os três foram presos na sexta-feira passada (20), pela Polícia Federal em um desdobramento da Operação Lama Asfáltica.
O pedido de habeas corpus foi impetrado em conjunto pelos advogados de defesa dos três na tarde desta quarta-feira (25). Na terça-feira, o desembargador Maurício Yukikazu Kato, da quinta turma do Tribunal Regional Federal da 3ª região (TRE3) já havia negado um outro pedido de liberdade impetrado pelos advogados dos três, por não considerar que houve abuso de poder ou ilegalidade na prisão.
O advogado André Borges, um dos que impetrou o pedido, diz que a defesa vai estudar com atenção a decisão para definir os próximos passos. O ex-governador André Puccinelli (MDB) e seu filho, André Puccinelli Júnior, estão presos no Centro de Triagem, no Complexo Penitenciário de Campo Grande. Já o advogado João Paulo Calves está no Presídio Militar.
Os três são réus por lavagem e desvio de dinheiro e já tinham sido presos pela PF em 2017 na Operação Lama Asfáltica. Eles conseguiram a liberação no dia seguinte. As prisões desta sexta foram determinadas, conforme a polícia, por conta de novas provas envolvendo a Ícone, empresa de cursos jurídicos de Puccinelli Júnior.
O advogado de André Puccinelli, René Siufi, considera a prisão "estranha" porque foi feita às "vésperas da convenção do MDB", e na opinião dele, não há nada de novo na investigação que justifique as prisões.
Em anúncio feito na tarde desta sexta-feira (20), partido anuncia que pré-candidatura de Puccinelli ao governo do estado está mantida. Convenção do MDB está marcada para 4 de agosto.