Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Maracaju fizeram um “remake” das obras clássicas da literatura brasileira, como “Macunaíma”, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Auto da Compadecida” e “O Homem que Desafiou o Diabo”, retratada em filmes.

Alunos da Escola do Sesi de Maracaju fazem “remake” de obras clássicas brasileiras
/ Foto: Assessoria de Imprensa

Como continuidade das atividades e aulas remotas adotadas em razão da pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19), os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Maracaju fizeram um “remake” das obras clássicas da literatura brasileira, como “Macunaíma”, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Auto da Compadecida” e “O Homem que Desafiou o Diabo”, retratada em filmes.

Segundo o professor Willian Junior Belo Lemes, que leciona Técnicas de Redação, a atividade foi realizada para levar aos alunos um pouco do conhecimento sobre os clássicos da literatura brasileira. “Eles reconheceram os textos teatrais e aplicaram os conhecimentos adquiridos para dramatizar as obras clássicas da literatura. Hoje, muitos não conhecem devido à vastidão de informações que vivenciam nesta era digital, em especial, neste período pandêmico que acaba desviando o aluno da boa informação e cultura”, disse.

Os alunos assistiram filmes baseados em obras clássicas da literatura brasileira com intuito de promover o reconhecimento da cultura nacional, bem como o reconhecimento das características dos textos teatrais. “Neste sentido, o remake dos filmes possibilitou um leque de opções, que vai desde os conteúdos do currículo como também um enriquecimento cultural, visto que muito dessas obras os discentes não tinham conhecimento”, pontuou o professor Willian Lemes.

A atividade foi aprovada pelos alunos, que ficaram mais interessados nas obras clássicas da literatura brasileira. “Achamos importante ter o conhecimento de obras populares e recriar uma cena, tais como Machado de Assis, para que possamos desenvolver nossa criatividade. Apesar de tendo dificuldades de fazer a distância, percebemos que mesmo assim conseguimos fazer um bom serviço”, disse o aluno André Nonato.

“A obra retratou um tempo diferente, onde as pessoas agiam de um jeito totalmente fora daquele que estamos acostumados. Foi legal, pois adquirimos o conhecimento dos costumes das pessoas a forma de agir, se vestir e até mesmo de falar. Além disso, retratou que eles tinham uma grande confiança em seus chefes e cumpriam todas as suas ordens, até mesmo quando se tratava de matar’’, completou a aluna Amanda Navarro.

Alunos da Escola do Sesi de Maracaju fazem “remake” de obras clássicas brasileiras