O grupo é acusado de cobrar inicialmente 1 milhão de dólares para não fazer greve contra o governo em virtude dos aumentos de combustíveis.

Acusados de extorsão, cinco caminhoneiros que lideravam greves são presos
Dinheiro foi entregue por representante do governo. / Foto: Divulgação

A Polícia Nacional do Paraguai prendeu nesta quarta-feira (13) cinco caminhoneiros paraguaios em Assunção. O grupo é acusado de cobrar inicialmente 1 milhão de dólares para não fazer greve contra o governo em virtude dos aumentos de combustíveis.

Entre os detidos está o presidente da Federação dos Caminhoneiros do Paraguai, Ángel Zaracho, juntamente com Roberto Almirón e Vicente Medina, chefe e membro da Federação de Transportadores Autônomos do Paraguai.

Além deles, Juan Friedelin, da Federação dos Caminhoneiros do Paraguai, e Julio César Solaeche, da Associação dos Caminhoneiros de Ovetenses, foram flagrados pela Polícia Nacional durante a entrega de 50 mil dólares.

Os caminhoneiros presos se negaram a prestar depoimentos ao Ministério Público e passaram a noite desta quarta-feira (13) no Grupo Especializado da Polícia Nacional, aguardando a audiência para a imposição de medidas, que acontece nesta quinta-feira perante o juiz Humberto Otazú.

Segundo o advogado dos caminhoneiros, David Pana, declarou ao Última Hora, eles vão prestar esclarecimentos somente durante o processo de julgamento e anunciou que durante a imposição das medidas vai pedir prisão domiciliar para seus clientes.