Um paciente de 45 anos morreu nesta segunda-feira na UPA (Unidade de Pronto Atendimento Universitário) com suspeita de morte por H1N1, um dos vírus que prova a gripe A. Se for confirmado, será o 10 caso de morte só na Capital neste ano, provocada pela gripe A.

No Estado, novamente se houver confirmação, será a 33ª morte, o maior número já registrado desde que a doença começou a ser notificada, em 2009.

Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), o resultado conclusivo sairá após confirmação por exames no LACEN (Secretaria de Estado de Saúde), responsável por este tipo de exame. A secretaria diz que não há prazo para divulgação, em razão da alta demanda no laboratório. O paciente, conforme a Sesau, era hipertenso, o que é considerado um fator de risco para a doença.Por causa da morte, os funcionários da UPA foram orientados a usa máscaras, procedimento padrão sempre que há suspeita de doença infecto contagiosa.
Número recorde

O boletim mais recente divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), mostra que, de janeiro a maio, Mato Grosso do Sul registrou 32 mortes pela gripe A, que inclui os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B. Só no mês de maio, conforme os boletins epidemiológicos, foram 23 mortes, uma média de cinco óbitos por semana e uma a cada 31 horas.

Com esses dados, 2016 bate o recorde de número de mortes desde que a gripe A passou a ser acompanhada, em 2009. Naquele ano, foram 23 mortes. Depois disso, o ano com maior número de casos havia sido 2014, com 29. Em relação ao ano passado, quando foram 7, mortes, o total deste ano é mais de 4 vezes superior.