Governo de MS espera reforço na segurança da fronteira no 1º semestre

Governo de MS espera reforço na segurança da fronteira no 1º semestre
Rose participou de evento em Dourados nesta manhã. / Foto: Helio de Freitas

A governadora em exercício, Rose Modesto (PSDB), disse nesta sexta-feira (20) que a mobilização de forças de segurança para atuar na fronteira de Mato Grosso do Sul leva tempo, mas que espera a chegada do reforço ainda no primeiro semestre do ano.

Durante agenda em Dourados, a 233 km de Campo Grnade, Rose afirmou que apesar da necessidade imediata de reforço da segurança no Estado, o processo é demorado e não será tão rápido. "O governo federal precisa mobilizar e preparar os militares para atuação na região de fronteira. Além disso, a operação também demanda recursos".

Sobre o tempo de espera, ela foi realista. "Seria urgente, mas isso não deve acontecer em menos de dois meses, mas estamos esperando ainda para o primeiro semestre do ano", comentou a vice-governadora que está cobrindo férias do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Ontem, o ministro da Defesa Raul Jungmann esteve em Dourados e atribuiu a presença das tropas de segurança à disponibilidade de recursos. "Quando houver determinação e recurso, o exército estará pronto para atender determinação e ocupar as fronteiras", disse.

Segurança - Há tempos o governo estadual bate na tecla de que precisa de ajuda da União, para reforçar a segurança na fronteira com o Paraguai. Atualmente, Mato Grosso do Sul é uma das principais rotas do tráfico internacional de drogas e armas, principalmente maconha e cocaína.

Rose voltou a afirmar hoje que com a ajuda das forças de segurança, é possível reduzir a violência não só no Estado, mas em todo o país e até em locais do mundo para onde a droga que chega por aqui, é entregue.

Por ser área de fronteira e passagem de drogas e armas para o Sudeste, Mato Grosso do Sul é visto com prioridade pelo Ministério da Justiça e Cidadania, depois da explosão da guerra entre facções que culminou em rebeliões em presídios, com um total de mais de 130 mortos em cinco estados: Amazonas, Roraima, Paraná, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, além de fugas e feridos. Mato Grosso do Sul tem quatro vítimas fatais em seus presídios até aqui no ano.