Universidade ficou às escuras durante realização de prova. Alunos também foram colocados para fazer prova sob a luz de um poste.

Devido a apagão, universitários usam lanternas para fazer prova no Ceará
Universitários fizeram as provas utilizando lanternas / Foto: Aquivo Pessoal

Uma queda de energia deixou às escuras a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), no campus da cidade de Sobral, Região Norte do Ceará. Devido ao problema, universitários tiveram de usar as lanternas dos celulares para fazer provas ou aproveitar a luz de um poste.  O apagão aconteceu na noite da terça-feira (10).

Um estudante de química, que preferiu não se identificar, relatou que parte dos alunos teve de fazer o exame fora da sala de aula. "Não houve explicação. Estávamos fazendo a prova quando faltou energia na maioria das salas. Para não prejudicar os alunos, os professores colocaram os alunos fora da sala, próximo a um poste para que fizessem as provas finais", afirmou.

O universitário disse ainda que os estudantes se revezaram para que as salas ficassem iluminadas. "Quem fosse terminando virava 'poste', segurando as lanternas para os outros. Muitos alunos reclamaram".

Em nota, a Universidade Estadual Vale do Acaraú informou que a queda de energia ocorreu no Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da UVA (CCET), que abrange os cursos de ciências da computação, matemática, engenharia civil, física, química e tecnologia da construção civil. A interrupção de energia, conforme a universidade, ocorreu no bloco onde funcionam os cursos de química e ciências da computação.

A UVA acrescentou que o problema foi causado por um aquecimento em um ponto da rede elétrica que provocou o desligamento de um disjuntor. A entidade ressaltou que a Pró-Reitoria de Administração está “trabalhando para identificar em qual ponto exato está ocorrendo o superaquecimento e resolver o problema”.

Sobre a realização de provas fora de sala de aula utilizando luz de celular, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UVA afirmou que o "procedimento é totalmente inadequado e desnecessário e que o professor, se o autorizou, agiu de forma irresponsável e inconsequente".